25.05
Comecei o dia destinado a pegar o ônibus para, em uma volta, situar os principais pontos turísticos da cidade e, então, ver o que daria tempo de fazer hoje.
Por sorte, no dia anterior já tinha passado pela experiência de ser disputado - assim como qualquer transeunte, demonstrando ou não interesse - pelos agentes de vendas destes passeios.
Há três principais, que estão por toda parte e se lançam a sua frente sem dó nem piedade tentando te convencer a comprar o pacote dele porque "é melhor que os outros".
Bem, com os panfletos na mão e o guia na outra foi fácil decidir por qual escolher e traçar as paradas que gostaria de fazer.
Depois de uma volta completa na linha vermelha do Giraffe City Tour (o pacote inclui, além da linha vermelha, a linha amarela de ônibus e um passeio de barco pelo Danúbio que pode te deixar na Ilha Margareth), parei no Museu de Belas Artes daqui, o Szépmüvészeti Múzeum (relaxa, só coloquei o nome para futuras referências, não sei nem como começa a falar isso).
Entrada do Szépmüvészeti Múzeum |
Para um desavisado - como eu até então - o acervo impressiona por contar com obras de Ghirlandaio, Correggio, Ticiano, Tintoretto, Canaletto etc. Nesta mesma ala ainda estão as cerejas do bolo, com dois quadros de Rafael e um do ateliê de Leonardo da Vinci!
O museu ainda conta com uma sala de El Greco, obras de Murillo, Rubens e van Dyck, além de uma obra conjunta dos dois holandeses.
[Dica: não deixe de ver "A Virgem Imaculada" de Francisco de Zurbarán, "São José e o Menino Jesus" de Francisco de Herrera e "A Sagrada Família" de Anton Raphael Mengs. Apesar da organização meio caótica - por razão de algumas obras talvez - não é difícil encontrá-los]
Passei o resto da tarde na Ilha Margaret (Margitsziget), um imenso parque numa das maiores ilhas do Danúbio.
Ponte de entrada da Ilha |
O local é tão calmo, os gramados tão amplos que você até se esquece que está numa agitada cidade.
[Dica: passe algumas horas na ilha, ande pelo parque, sente-se e leia um livro, tome um sorvete ou... pratique esportes, muitos húngaros vem para cá correr, jogar futebol, tênis ou pedalar]
Sabe aquelas praças, que estão em várias cidades do mundo, onde artistas locais acabam se apresentando e conquistando turistas de toda parte? Pois bem, aqui em Budapeste essa praça é a Vörösmaty ter.
Músico-Professor |
Ali pude ver, por exemplo, um músico tocando em copos (e ensinando crianças a fazer o mesmo!) e um grupo de hare krishna entoando seus cânticos ao percorrer a praça.
É na Vörösmaty ter que nasce a rua mais interessante de Peste (a cidade baixa de Budapeste), a Váci utca, que se estende até o Mercado (Vásárcsarnok). Rua de comércio e cheia de restaurantes legais. Merece o passeio!
Um dos trechos da Váci utca |
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