quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Diário de Viagem: Budapeste - Capítulo 2

25.05

Comecei o dia destinado a pegar o ônibus para, em uma volta, situar os principais pontos turísticos da cidade e, então, ver o que daria tempo de fazer hoje.

Por sorte, no dia anterior já tinha passado pela experiência de ser disputado - assim como qualquer transeunte, demonstrando ou não interesse - pelos agentes de vendas destes passeios.

Há três principais, que estão por toda parte e se lançam a sua frente sem dó nem piedade tentando te convencer a comprar o pacote dele porque "é melhor que os outros".

Bem, com os panfletos na mão e o guia na outra foi fácil decidir por qual escolher e traçar as paradas que gostaria de fazer.

Depois de uma volta completa na linha vermelha do Giraffe City Tour (o pacote inclui, além da linha vermelha, a linha amarela de ônibus e um passeio de barco pelo Danúbio que pode te deixar na Ilha Margareth), parei no Museu de Belas Artes daqui, o Szépmüvészeti Múzeum (relaxa, só coloquei o nome para futuras referências, não sei nem como começa a falar isso).

Entrada do Szépmüvészeti Múzeum

Para um desavisado - como eu até então - o acervo impressiona por contar com obras de Ghirlandaio, Correggio, Ticiano, Tintoretto, Canaletto etc. Nesta mesma ala ainda estão as cerejas do bolo, com dois quadros de Rafael e um do ateliê de Leonardo da Vinci!

O museu ainda conta com uma sala de El Greco, obras de Murillo, Rubens e van Dyck, além de uma obra conjunta dos dois holandeses.

[Dica: não deixe de ver "A Virgem Imaculada" de Francisco de Zurbarán, "São José e o Menino Jesus" de Francisco de Herrera e "A Sagrada Família" de Anton Raphael Mengs. Apesar da organização meio caótica - por razão de algumas obras talvez - não é difícil encontrá-los]


Passei o resto da tarde na Ilha Margaret (Margitsziget), um imenso parque numa das maiores ilhas do Danúbio.
Ponte de entrada da Ilha

 O local é tão calmo, os gramados tão amplos que você até se esquece que está numa agitada cidade.

[Dica: passe algumas horas na ilha, ande pelo parque, sente-se e leia um livro, tome um sorvete ou... pratique esportes, muitos húngaros vem para cá correr, jogar futebol, tênis ou pedalar]
 

Sabe aquelas praças, que estão em várias cidades do mundo, onde artistas locais acabam se apresentando e conquistando turistas de toda parte? Pois bem, aqui em Budapeste essa praça é a Vörösmaty ter.

Músico-Professor

Ali pude ver, por exemplo, um músico tocando em copos (e ensinando crianças a fazer o mesmo!) e um grupo de hare krishna entoando seus cânticos ao percorrer a praça.

É na Vörösmaty ter que nasce a rua mais interessante de Peste (a cidade baixa de Budapeste), a Váci utca, que se estende até o Mercado (Vásárcsarnok). Rua de comércio e cheia de restaurantes legais. Merece o passeio!

Um dos trechos da Váci utca

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