domingo, 12 de agosto de 2012

Diário de Viagem: Viena - Capítulo 3

23.05

Quando estiver em Viena, não deixe de caminhar pela Kärntnerstrasse. É uma rua de comércio, que ladeia a Staatsoper e liga a Karlsplatz ao Stephansdom.


Um calçadão tranquilo para os pedestres, pelo menos antes das 10h da manhã, onde a disputa por espaço se resume apenas com os caminhões de suprimento aos estabelecimentos locais.

No final dela fica a Stephansplatz, praça em frente à grande catedral símbolo da cidade, o Stephansdom.

O visual interno da catedral é muito bonito, já que os vitrais multicoloridos - e a ajuda de um par de refletores em azul e vermelho - provocam um efeito ímpar para uma igreja.

Ainda conta com várias esculturas e pinturas de rara beleza, sem contar o visual externo. Belas fotos garantidas, dentro ou fora do Stephansdom!

Bem ao lado (Domgasse nº5) fica a Mozarthaus, antiga morada, hoje museu dedicado à vida e obra do artista.

Para os amantes da música clássica é um deleite, mesmo porque a produção artística de Mozart é impressionante em quantidade e qualidade.

Dê uma pesquisada na internet pra ver quanta coisa boa ele fez!

De lambuja ainda tem um quadro de Canaletto reproduzindo o Vienna Mehlmarkt (ingressos a €10).


"my wish and hope is - to have honour, fame and wealth..." (W. A. Mozart)

Voltando um pouco na Stephansplatz, à esquerda do Stephansdom, fica a Graben, uma continuação do calçadão da Kärntnerstrasse, com várias lojas e restaurantes.

Quase no fim dela, não deixe de olhar a sua direita e encontrar a St. Peterskirche, talvez modesta demais por fora mas lindíssima por dentro. Merece a visita!



Ainda pelas redondezas estão a Igreja de St. Michel, o Hofburg, a Rathaus e o Parlamento.

Agora, o Kunsthistorisches é incrível! Um museu a ser colocado na lista de qualquer pessoa que vá a Viena, ainda que por algumas horas apenas.




Ele conta com, nada mais, nada menos que uma sala com obras de Ticiano, outra de Tintoretto, três peças de Caravaggio, duas salar de Rubens, uma sala de van Dyck e uma obra prima de Rafael que vale a visita.

Ah, tem ainda no térreo o setor de antiguidades egípcias, romanas e gregas.

Bem perto dali fica a galeria Albertina, que conta com interessantes desenhos de Rafael, Michelangelo, Rubens. 

Agora, não vá esperando pinturas, especialmente depois de haver passado pelo Museu de História da Arte de Viena, o Kunsthistorisches.

domingo, 5 de agosto de 2012

Diário de Viagem: Viena - Capítulo 2

22.05

Hoje comecei o dia indo ao Schloss Schönbrunn, ou o palácio preferido da família Habsburgo rodeado por um extenso jardim ao melhor estilo francês.



Há varias opções de ingresso, mas com o tempo chuvoso e o nada convidativo preço do pacote completo (€35), com acesso a todo o complexo, fiz a maior visita disponível ao palácio (gran tour a €13,90).

O palácio é muito bonito e muito bem decorado, com salas e aposentos cuidadosamente adornados. O trajeto é bem orientado pelo audioguia, já incluso no preço do ingresso.

[Dica: se você der a sorte de ficar "engarrafado" atrás de um grupo, tente acompanhar as explicações do guia, desde que o idioma seja compreensível. No meu caso tive que "ultrapassar" dois grupos de orientais - de quem não entendia uma palavra - e um de franceses - que tinha um guia cujo (alto) tom de voz era ouvido a salas de distância...]


Na saída do palácio, uma leve chuva - mas daquelas que molham bastante - me acompanhou no trajeto do jardim principal, que leva do prédio à Fonte de Netuno.


O jardim é muito bem cuidado e, nas laterais, aleias e caminhos servem de pista de caminhada e corrida para os atletas de plantão.

A fonte fica aos pés de uma colina que, no alto, abriga a Gloriette, construção de vista lindíssima sobre o palácio e a cidade.

Agora, se o que te interessa é a história da cidade, vá ao Wien Museum Karlsplatz. Ali estão objetos que contam como Viena foi desde os mais longínquos anos até os dias de hoje.



Karlskirche
Detalhe para a ala dedicada à Stephansdom (catedral símbolo da cidade), com as últimas amostras das obras de arte e dos vitrais originais - que foram substituídos por cópias por conta da degradação do tempo ou pela destruição causada pelos ataques da 2ª Guerra.

[Dica: na praça em frente ao Museu está a Karlskirche, lindíssima construção. Visitas a €6]



A tarde foi reservada para visitar o Museu das Forças Armadas Austríacas e o Belvedere.

O primeiro traz peças usadas nas guerras empreendidas pela Áustria, como uniformes, armas, carros, tanques etc.

Além disso, dois fatos muito interessantes. Um é que o museu fica no antigo arsenal de guerra austríaco. O outro é que na coleção exposta estão pedaços de "coisas" atingidas durante as guerras!


Já o Belvedere vale muito pelos jardins - pouco aproveitados hoje por causa da chuva.

Os dois prédios principais (Belvedere Superior e Belvedere Inferior) também são fantásticos, com uma arquitetura de muita beleza e detalhes incríveis.

A coleção é muito diversa, mas se destacam esculturas de Rodin e pinturas de Monet.

Diário de Viagem: Viena - Capítulo 1

21.05

Pra quem achava que a viagem tinha acabado, já que grande parte da motivação estava em poder ver a final da Champions League em Munique, Viena surgiu como ar renovado já nos primeiros momentos na cidade.

Claro que não dá pra contar a parte da estação, até porque eu seria repetitivo ao dizer da estrutura que existe por aqui, da integração dos transportes e blá-blá-blá.

O que quero dizer é que tive aquela sensação de estar num lugar legal, que promete boas lembranças quando voltar pra casa.


Na dúvida de onde comer em Viena? Vá ao Naschmarkt! É uma feira permanente, onde pessoas vendem frutos do mar frescos, flores e até sabonetes naturais. Ali tem uma série de restaurantes pra você escolher, fora que o lugar é bem movimentado e divertido.




Dar uma volta pela Mariahilferstrasse, a maior rua de comércio de Viena, é obrigatório para quem está na cidade.

Por aqui, ainda que de maneira geral os preços estejam mais altos que na Alemanha, é possível encontrar algumas boas promoções e ainda curtir as deliciosas tortas em um dos inúmeros cafés espalhados pela rua.


Café Trzesniewski - Mariahilferstrasse


[Dica: procure pela Blaumax, loja de roupas com artigos de boa qualidade e - fuçando aqui e ali - você encontra bons preços]

[Dica: não deixe de ir ao Theatercafe! Fica de frente para o Naschmarkt e tem pratos da culinária italiana realmente muito bons! Experimente o pennete com abobrinha e a panna cota deles.]


"Resistível"?

Diário de Viagem: Munique - Capítulo 6

21.05

Hoje em Munique só deu tempo de tomar um banho, passar rapidinho numa Starbucks da estação (Hautbahnhof) e tirar um par de fotos antes de pegar o trem para Viena.

Tschüs!




Diário de Viagem: Munique - Capítulo 5

20.05


De volta à região da universidade, almocei no Königin 43, que fica, como o próprio nome diz, na Königinstrasse, esquina com a Veterinärstrasse.


O ambiente é bem jovial e o jardim externo muito agradável, ainda mais com o tempo mais quente que tem feito nos últimos dias por aqui.

Com um cardápio só em alemão - não sei se porque não têm mesmo, ou como resultado da noite passada, ainda com sinais por toda a cidade - a escolha dependeu da ajuda da prestativa garçonete.

Experimentei um suco de laranja, maçã e morango e acabei comendo um frango envolto numa casca de sucrilhos (!) com legumes em molho de cenoura e suco de limão (acreditem, não foi a escolha mais fácil da minha vida, nem eu imaginei que aquele amontoado de palavras significava tudo isso no meu prato...).


Falando em tempo bom, hoje o dia está quente o suficiente para usar bermuda e ir ao parque, é claro!


Enquanto eu comia, pude ver dezenas de pessoas se dirigindo ao Englischgarten aproveitar o sol.

No caminho para as Pinacotecas muniquenses parei - para repetir - no Cafe Dinatale (Veterinärstrasse, nº 4).

Se vier a Munique, passe por aqui. Se passar por aqui, não deixe de pedir o espresso, um legítimo italiano, e escolha uma das tortas ou sanduíches. São fantásticos! E ainda conta com wifi grátis, é só pedir a senha pra um dos atendentes.

O passeio na Alte Pinakothek é daqueles dos quais você sai satisfeito por ter ido. O museu não é grande, mas reúne obras de Leonardo, Botticelli, Raphael, varias telas de Ticiano, Tintoretto, Van Dyck e Rembrandt, além da maior coleção de Rubens que eu já vi na vida.






Sem contar os mais famosos e que você encontrará simplesmente ao passar pelas salas e corredores da Pinacoteca, não deixe de ver um Gaspar de Crayer (na sala 8 do piso superior), as paisagens de cidades (sala XII b do mesmo piso), um Jacob van Ruisdael (sala 21, ainda do piso superior) e as galerias do térreo, que ficam meio escondidas, mas valem a passagem por lá.

A Gliptothek reúne uma pequena, mas interessante, coleção de esculturas gregas e romanas. Pra quem gosta de esculturas vale a visita!






[Dica: não deixe de aproveitar os jardins em frente às Pinacotecas. Os alemães são apaixonados por eles e cuidam tanto quanto frequentam esses espaços]




[Dica: se você estiver em Munique num domingo, saiba que os museus públicos reduzem o valor dos ingressos para apenas €1]

Diário de Viagem: Munique - Capítulo 4

19.05

Hoje, dia da grande final, fui a Dachau (lê-se "darrau"), um mega campo de concentração do período nazista alemão.


"O trabalho liberta"

Pelos registros históricos foi o primeiro a ser construído para tais fins e um dos últimos a serem desativados.

A proximidade de Munique facilita as coisa, já que é só pegar o transporte público (S-Bahn 2) e ir até a cidadezinha vizinha visitar o memorial que eles fizeram no local.

Em Dachau, para ir da estação de trem até o campo basta pegar um ônibus que faz esta linha (custa €1,20) no terminal que existe em frente à estação mesmo.


As imagens são chocantes, ainda mais se você lembrar que pessoas "moraram" ali por vários anos e nas piores condições de vida possíveis...


No meio da visita conheci o Sr. Leslie Schwartz, um húngaro simpático, que adora conversar com as pessoas. Um especialista no assunto e que vem a Munique falar com estudantes todos os anos, já que mora atualmente em Nova Iorque.

A ligação dele com Dachau? Em 1944, aos 14 anos, foi preso após levar um tiro na nuca (cuja bala saiu na bochecha direita)!



Apesar de alguma relutância dos oficiais (ficou dois dias sem nenhum cuidado médico), foi tratado e viveu no campo como prisioneiro por cerca de um ano.



É autor do livro abaixo, cuja capa mostra uma foto sua da época.


A data escolhida para vir a Munique todos os anos? O aniversário da liberação, ocorrida em 1945. Não podia ser diferente...


[Dica: se em Amsterdam a pedida era a batata frita, aqui é a kartoffelsalat (salada de batata). Simplesmente espetacular!]


Depois de almoçar em Dachau, voltei a Munique para visitar o BMW Welt (Mundo BMW).






São três prédios principais: os escritórios, o museu e um centro de convenções.

O museu é interessante, mostra toda a história através da exposição de carros e motos da marca (ingressos a €9).

Agora, se você não faz questão da história, mas quer contar pros filhos e netos que já visitou a BMW, o prédio de convenções é um barato.






Literalmente porque a entrada é franca e ali podem-se ver os últimos modelos (com direito a entrar nos carros e tudo! Só não pode dirigir...).

Ainda ali é possível dar uma passadinha na loja para poder comprovar que tudo isso que você contar não é lorota.

[Dica: ali ao lado do BMW Welt fica o Olympiapark, complexo construído para os jogos olímpicos de 1972, sediada por Munique. Vale dar uma passada por lá!]





































Ao voltar do Olympiapark - lotado de torcedores do Bayern - fui ao hotel, tomei um banho e desci ao 35 milli(m)eter para ver a final da Champions League.

O lugar estava lotado e, se mesa era artigo de luxo - todas ocupadas por reservas feitas horas ou até dias antes -, os bancos no bar então nem existiam mais.

Assisti ao jogo em pé mesmo, apoiado no balcão do bar e procurando a melhor visão dentre os aparelhos de TV colocados nas paredes do lugar.






A festa que os alemães faziam durante o jogo é muito animada, com cantos de incentivo, gritos, "uh"s e "ah"s. A impressão é que, se entendesse o idioma, estaria me sentindo no Brasil vendo um jogo nosso.

A cada ataque do Bayern a torcida se levantava na expectativa do gol, a cada defesa (foram poucas, é verdade) gritos pelo nome do goleiro (Neuer, leia "Nóiæ").

Explosão total na hora do gol de Müller, aos 38 do segundo tempo, o que daria o título aos bávaros em sua casa.


Pena que o grito de campeão foi adiado pelo gol azul (Drogba) cinco minutos depois. Teríamos uma prorrogação pela frente, mais 30 minutos de futebol e minhas pernas e pés pedindo arrego depois de tanta caminhada (o trajeto entre o Olympiapark e a Karlsplatz é longo!), mas a adrenalina me mantinha em pé e torcendo pelos Rot-Weiss.


Fim da prorrogação, sem mais gols (ah se o Robben tivesse marcado de pênalti na prorrogação...), sem campeão definido, o jeito é disputa de pênaltis!

O Bayern começou melhor, com uma defesa de Neuer e seus três primeiros batedores marcando: 3 x 2. Mas aí começou o martírio... Dois erros e o gol de Drogba (mais um dele) deram o título inédito ao Chelsea.

Silêncio total no bar e nas ruas! O impossível acontecia!

O time da casa, melhor futebol, pressão durante todo o jogo, várias chances de vencer nos 90 ou nos 120 minutos caía ali, bem em frente a seus torcedores...

Assim como o Brasil que não ganhou a Copa de 1950 em casa (e periga não ganhar a de 2014 também), ou a Itália em 1990, ou a própria Alemanha em 2006!

O jeito era ir dormir, mas não sem antes ver o debate pós jogo na TV alemã...

Diário de Viagem: Munique - Capítulo 3

18.05


Hoje fui ao Deutsches Museum, que é um museu voltado para as ciências. Tem rochas, a história da lógica matemática aplicada aos computadores, uma ala de brinquedos, outra de mineração, mais uma sobre petróleo e por aí vai.


Vista do Café - Deutsches Museum
[Dica: O lugar é muito grande, então vá com disposição!]

Antes disso um pouco, tomei meu café da manhã na Starbucks que fica no hall subterrâneo de integração do metrô, trem e vida normal acima da terra...

Imagine uma galeria com lojas, padaria, cafés, acesso a lojas de departamentos e que ainda te permite atravessar as movimentadas ruas - por baixo delas - e pegar o metrô. Então, é disso que estou falando.

Mas, voltando, no meio do meu café percebi a trilha sonora que embalava o desjejum: música clássica! Depois, com um pouco mais de calma, percebi que ouvir esses clássicos é muito comum por aqui em lugares públicos. Legal!

Depois do museu fui ao Englischgarten, um mega parque, cheios gente - no verão, pelo menos - andando pra cima e pra baixo, deitados nos gramados e até - pasmem - totalmente sem roupas tomando sol!!!




Pra provar que vontade faz milagres, numa das entradas do parque havia um grupo de surfistas pegando a maior onda no canal que corta os jardins. E não estavam sozinhos, uma legião de admiradores acompanhava atentamente a diversão!






Ali do lado do Englischgarten fica a universidade e o bairro é cheio de bossa! Vários café espalhados pelas ruas, dos quais destaco o Dinatale, onde até meu parco italiano foi praticado.


[Dica: anote o nome dessa rua "Veterinärstrasse". Ali ficam essas opções bem legais para um lanche da tarde, como o Dinatale]

Ao final da Veterinärstrasse, está a simpática Prof. Huberplatz, de onde se pode seguir a Ludwigstrasse e visitar a St. Ludwig Kirche e a Bayerisch Staatsbibliothek.

Caminhando mais à direita da Ludwigstrasse estão as Pinacotecas, de visita obrigatória e pra todos os gostos, já que são três - Alte Pinakothek, Neuer Pinakothek e Pinakothek der Moderne - e cada uma tem suas obras "especializadas", digamos assim, por épocas históricas diferentes.



[Dica: na esquina entre a Theresienstrasse e a Türkenstrasse está o Ballabjien ice cream. Boa pedida para refrescar da caminhada!]

É impossível não notar a onda Rot-Weiss (alvi-rubra) que toma a cidade. A quantidade de camisas nesses tons pelas ruas é incrível.

Tá certo que o time da casa, o Bayern München, está na final e o clima de confiança em que podem vencer é gigantesco, ainda mais porque do outro lado está um time que eliminou nada mais nada menos que o melhor time do mundo há uns dois anos pelo menos, o Barcelona.

Embalado por essa euforia - e confesso que na Alemanha tenho simpatia pelo Bayern - fui atrás do meu próprio exemplar da camisa da final.




As filas na loja improvisada na galeria subterrânea que comentei ali em cima eram muito grandes, mas a organização e a objetividade dos alemães não te fazem esperar mais que 20 minutos mesmo que haja quase 50 pessoas a sua frente.

Amanhã é o grande dia! Como será a festa dos bávaros durante a partida? E se ganharem o título?

Diário de Viagem: Munique - Capítulo 2

17.05

Em minha primeira manhã em Munique uma sensação de dejà vu germânico.




Quando estive em Dresden - por um dia apenas - ano passado, cheguei na estação de trem, vindo de Praga, e encontrei a cidade em clima de "final de festa".

Detalhe, até hoje não sei exatamente o que aconteceu, mas parece que na noite anterior tinha tido uma comemoração na cidade pelo aniversário do fim dos bombardeios da 2ª Guerra.

Enfim, as aulas de religião fizeram falta já que não tinha a menor ideia de que hoje é o dia da Ascensão de Cristo.

Ainda assim a cidade está repleta de turistas, muitos - creio eu - fãs de futebol que vieram - assim como eu - acompanhar a final da Champions League in loco.


Ok, ok, se você não é um aficionado, eu explico. Futebol? Ok? Esporte mais difundido mundo afora? Então imagine agora os melhores clubes de futebol da Europa reunidos por um título do continente.

E o jogo final é único e realizado num lugar escolhido vários meses antes, o que provoca uma peregrinação para a Meca do futebol europeu (naquele ano, é lógico).

Marienplatz

[Dica: faça várias vezes o caminho entre a Karlsplatz e a Marienplatz a pé. Ali, mais do que uma zona de lojas e de intensa movimentação, é um dos lugares em Munique onde as pessoas se reúnem. Ah, não deixe de dar uma passada na Maximilianstrasse, pertinho da Marienplatz e recheada de marcas famosas]


[Dica: faça a visita à München Residenz, antiga morada do Rei Leopoldo. É um complexo que tem desde as jóias da coroa até um teatro construído para abrigar espetáculos reservados para a família real]




Amantes de cerveja - e história - não deixem de visitar a Hofbräuhaus. Se não a mais antiga, pois essas coisas são sempre meio controversas, é a mais visitada cervejaria alemã.

Ah, a parte histórica fica por conta de que ali aconteceu a primeira manifestação pública em favor do nazismo.

O esquema é bem simples: vai entrando, senta onde der, qualquer mesa - ainda que ocupada (não inteiramente, é obvio) - é lugar pra sentar e pedir sua cerveja.


Os cardápios ficam por sobre as mesas e não se desespere se não entender nada em alemão, preste atenção pois os cardápios em inglês são identificados com uma bandeirinha (quase imperceptível).

Não vá pagar o mico que eu paguei em pedir o english menu que o garçom, com toda sua delicadeza alemã, pegou em cima da mesa pra me dar...

A caneca padrão de cerveja é a de um litro, mas existe a versão micro, com "razoáveis" 500ml!



Se você der sorte de sentar em frente a eles, vai comer ouvindo uma típica bandinha bávara.

Dá uma olhada na animação do alemão "regendo" a banda! É pra desmistificar a imagem de que alemão é povo fechado e que não sabe se divertir.



A comida é muito boa e bem servida, como o Original Hofbräuhaus Braumeistersteak vom Schwein (steak de porco coberto com cebolas cozidas), a Kartoffelsalat (tradicional salada de batatas alemã) e o Apfelstrudel (strudel de maçã) que escolhi.

 




Dignos de nota: 1) a salada de batatas, aqui temperada com mostarda, diferente do Brasil. 2) o apfelstrudel, que compete bem com o meu (ok, não sou especialista em culinária, muito menos cozinha bávara, mas a gente anda comendo cada coisa com nome de strudel que eu prefiro o que faço...rs).



Se restava alguma dúvida sobre o german way of having fun, ela foi embora à noite, quando fui ao 35 milli(m)eter, um bar transadíssimo ao lado do hotel, cheio de gente jovem e bonita.


Currywurst do 35 milli(m)eter

Ali você pode beliscar alguma coisa no bar, beber sua cerveja, jantar com os amigos etc. O endereço é Bayerstrasse, nº 4.

sábado, 4 de agosto de 2012

Diário de Viagem: Munique - Capítulo 1

16.05

Na chegada a Munique duas surpresas.





Primeiro que nosso terminal é bem mais simples que o de Amsterdam, ainda que o aeroporto mesmo pareça bem grande.

Depois - lembrança do Galeão - a demora na reposição das bagagens... Ficamos ali, passageiros de dois vôos diferentes, numa mesma esteira, por mais de meia hora!

Na saída deste terminal, procurei por um serviço de informação - não encontrado!

Tive que andar até o setor de embarque para conseguir saber que a melhor maneira de ir ao hotel (localizado na
Karlsplatz, centro da cidade) era o trem.






E aqui, duas opções, pegar o S1 ou o S8 - as linhas são definidas por números - a um custo de €10 (barato se comparar com a previsão de €60 de um táxi às 18h).

Aqui na Alemanha, diferente da Holanda, não fui parado por nenhum oficial, seja da imigração ou do equivalente à Receita Federal deles.

Entrada mais que tranquila em Munique.


Google Pesquisa