domingo, 18 de setembro de 2011

Diários de Viagem: Milão - Capítulo 3



30.08, 16h20.

Sentado nos banquinhos do Ottimo Massimo, um restaurante/café moderno localizado no final da Via Victor Hugo, que fica bem atrás da Piazza dei Mercanti, comendo uma salada de frutas com sorvete de produção própria. Muito saboroso, experimento o de fiori de panna, que para nós seria o de nata.

Lugar tranquilo, onde passam os tram e as vespas pelas duas ruas que formam a esquina.

Pessoal atencioso e calmo, esperam por vários minutos até que eu decida o que quero, sem pressa ou pressão para que resolva logo.

Entrei aqui depois de uma jornada cansativa. Acabo de voltar de dois passeios bem legais.

O primeiro é o Duomo, visitei a parte interna antes do almoço, depois comi uma milanesa (isso os argentinos copiaram dos italianos, com certeza) e um risoto milanês no Zucca, além de experimentar, é lógico, a própria zucca, uma bebida à base de ruibarbo, bem amarga, mas vale a tradição...


Internamente o Duomo é um monstro, muito alto e...escuro! Mas quando você começa a tirar fotos, parece que os vitrais se iluminam feito mágica e as fotos ficam muito boas.


Agora, imagine aquela catedral gigantesca por dentro. Pronto! Então, são exatos 263 degraus a subir (claro que tem a opção do elevador, mas metade da graça se perde aí) para alcançar o teto da "igrejinha"!


Fora a canseira que dá, a vista é bem legal. Se vê a cidade inteira e, dizem as más línguas (eu mesmo não vi), até os Alpes!

Descer é menos cansativo, mas tem o peso de deixar a Madonina e o teto do Duomo pra trás.


O segundo passeio foi a Pinacoteca Ambrosiana, uma coleção de arte com Tiziano, Rafael, Leonardo, etc.


Não são varias peças deles, mas o final é impressionante: há uma biblioteca com o Codex Atlantico, ou seja, simplesmente os manuscritos de Leonardo da Vinci com todos seus estudos sobre máquinas escavadeiras, movimentos do corpo humano, voo das aves, etc.


Vale a visita!

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